quarta-feira, 5 de maio de 2010

Neoliberalismo

Neoliberalismo


Definição:
Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
Surgiu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista Milton Friedman, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo.

Características do Neoliberalismo (princípios básicos):

- mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
- pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- política de privatização de empresas estatais;
- livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;
- abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
- diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
- contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
- a base da economia deve ser formada por empresas privadas;
- defesa dos princípios econômicos do capitalismo.

Grupo: Filipe Lyra, João Victor, Lucas Simon, Ryan Matheus.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Neoliberalismo


Pode ser definido como, um conjunto de ideais políticos e econômicos que defende a separação do estado na economia.
Os ideais do neoliberalismo, basicamente propõe:
* Total liberdade às leis de mercado


* Limitação da intervenção do Estado na economia


* Privatização de empresas estatais


* Abertura comercial, reduzindo ou eliminando as taxas alfandegárias sobre as importações * Total liberdade de ação aos capitais internacionais


* Eliminação de qualquer proteção ou incentivo às empresas nacionais.


Segundo os neoliberais, essas medidas estimulam a livre concorrência, fazendo aumentar a produtividade e acelerando o crescimento econômico. O neoliberalismo expandiu-se rapidamente ao longo da década de 1980 e, com o desmoronamento do bloco socialista, adquiriu um caráter de pensamento único, de verdade universal, de que não se pode contestar. Quem não concordasse com seus princípios, era considerada uma pessoa antiquada.
Ao iniciar-se a década de 1990, o neoliberalismo espalhou-se pelo mundo, e foi nesse tempo que o Brasil, governado por Collor, aderiu a essas idéias.

O neoliberalismo no Brasil
O modelo neoliberal só foi introduzido no Brasil pelo fracasso do modelo econômico anterior, que era a industrialização por substituição de importações, com forte participação estatal. Esse modelo começou a ser colocado em prática no governo de Vargas, e só foi adotado, visando superar as graves dificuldades geradas pela crise de 1929, que levou o sistema agrário-exportador brasileiro ao colapso. O resultado desse modelo econômico, entre 1930 e 1964, transformou o Brasil num dos “campeões mundiais” de crescimento econômico. Esse crescimento econômico só foi possível com a união de três elementos que eram: a expansão do setor industrial, a intervenção do estado na economia e o populismo.
Quando o populismo deixou de existir com o golpe de 1964, o modelo havia perdido uma de suas bases, e com isso todo o sistema que havia feito o Brasil crescer deixou de existir.
A oligarquia que controlava o Brasil decidiu então, que ter uma política econômica de industrialização só causava danos ao país; que o importante não era o crescimento econômico, mas sim a estabilidade monetária. E com todas essas idéias, a oligarquia decidiu então abandonar o que ainda restava do modelo econômico anterior e adotar um novo modelo o Neoliberalismo.

GRUPO: Maria Elisa, Marjorie, Rayssa e Juliana

John Locke (1632-1704)


John Locke foi um importante filósofo inglês. É considerado um dos líderes da doutrina filosófica conhecida como empirismo e um dos ideólogos do liberalismo e do iluminismo.

Empirismo filosófico de Locke


Para John Locke a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências e não por deduções ou especulações. Desta forma, as experiências científicas devem ser baseadas na observação do mundo. O empirismo filosófico descarta também as explicações baseadas na fé.

Locke também afirmava que a mente de uma pessoa ao nascer era uma tábula rasa, ou seja, uma espécie de folha em branco. As experiências que esta pessoa passa pela vida é que vão formando seus conhecimentos e personalidade. Defendia também que todos os seres humanos nascem bons, iguais e independentes. Desta forma é a sociedade a responsável pela formação do indivíduo.


Visão Política de Locke

Locke criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil.

Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas idéias forte oposição da Igreja Católica.

Para Locke, o poder deveria ser dividido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com sua visão,
o Poder Legislativo, por representar o povo, era o mais importante.

Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. De acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas, devem trocar a liberdade pela escravidão.


Principais obras de John Locke


- Cartas sobre a tolerância (1689)
- Dois Tratados sobre o governo (1689)
- Ensaio a cerca do entendimento humano (1690)
- Pensamentos sobre a educação (1693)



Grupo: Izabelle, Livia Mageski, Luiza e Marcela.

Thomas Malthus (1766-1834)



Muito popular no início do século XIX afirma claramente que o Estado devia limitar-se a proteger os mais ricos, recusando quaisquer direitos aos pobres. O único conselho que lhes dá é que não se reproduzam.

Economista inglês que elaborou uma teoria que afirmava que a população iria crescer tanto que seria impossível produzir alimentos suficientes para alimentar o grande número de pessoas no planeta. Dentre suas obras a principal foi o Princípio da População.

Para Malthus a produção de alimentos crescia de forma aritmética, enquanto o crescimento populacional crescia de forma alarmante. Para ele o mundo deveria sim ter doenças, guerras, epidemias, ele também propôs uma política de controle de natalidade para que houvesse um equilíbrio entre produção de alimentos e população.


Teoria Neomalthusiana

A partir da segunda metade do século XX, principalmente na década de 60, houve uma explosão demográfica que deu início novamente às idéias de Malthus, mas com uma adaptação concernente às condições históricas, ficou denominada de Teoria Neomalthusiana, essa teoria se atenta para o crescimento populacional decorrente dos países subdesenvolvidos, tal crescimento provocaria a escassez dos recursos naturais, além do agravamento da pobreza e do desemprego.

Para evitar esses contratempos os “neomalthusianos” propuseram políticas efetivas de controle de natalidade que foram denominadas de “Planejamento Familiar”. Até mesmo as instituições financeiras como BANCO MUNDIAL e FMI tem exigido o cumprimento de políticas de controle de natalidade.

Para Malthus, assim como para seus discípulos, qualquer melhoria no padrão de vida de grande massa é temporária, pois ela ocasiona um inevitável aumento da população, que acaba impedindo qualquer possibilidade de melhoria. Foi um dos primeiros pesquisadores a tentar analisar dados demográficos e econômicos para justificar sua previsão de incompatibilidade entre o crescimento demográfico e à disponibilidade de recursos.



Grupo: Ana Carolina Folador,Chrissie,Erika,Maria Carolina,Stella

domingo, 2 de maio de 2010

Definição do Liberalismo

O Liberalismo é uma doutrina baseada na liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as intervenções e atitudes de estabelecer pena do poder estatal. Apesar de diversas culturas e épocas apresentarem indícios das ideias liberais, o liberalismo definitivamente ganhou expressão moderna com os escritos de John Locke (1632 - 1704) e Adam Smith (1723-1790). John Locke pensava que o homem tinha capacidade de fazer do mundo um lugar melhor pra se viver.


Na Filosofia
O liberalismo é um modo de entender a natureza humana e uma proposta destinada a possibilitar que todos alcancem o mais alto nível de prosperidade de acordo com seu potencial (em razão de seus valores, atividades e conhecimentos), com o maior grau de liberdade possível, em uma sociedade que reduza ao mínimo os inevitáveis conflitos sociais. Ao mesmo tempo, o liberalismo se apóia em dois aspectos vitais que dão forma a seu perfil: a tolerância e a confiança na força da razão.
DAVID RICARDO
David Ricardo nasceu em Londres a 18 de Abril de 1772. Era o terceiro de 17 filhos de uma família holandesa de classe média, descendentes de judeus expulsos de Portugal. Aos 21 anos, converte-se ao protestantismo e rompe com a família para casar-se com uma jovem Quaker. Trabalha por conta na bolsa de valores e fica rico, o que lhe permite dedicar-se à leitura, principalmente de textos sobre matemática, química e geologia.
Influenciado pelas idéias do economista inglês Adam Smith, aprofunda o estudo das questões monetárias. Em Princípios de Economia Política e Tributação (1817), expõe suas principais teses. Defende a livre competição no comércio internacional, com a especialização dos países na produção de determinados bens, o que beneficiaria compradores e vendedores.
A sua teoria das vantagens comparativas constitui a base essencial da teoria do comércio internacional. Demonstrou que duas nações podem beneficiar-se do comércio livre, mesmo que uma nação seja menos eficiente na produção de todos os tipos de bens do que o seu parceiro comercial. Pois, Ricardo defendia que nem a quantidade de dinheiro em um país nem o valor monetário desse dinheiro era o maior determinante para a riqueza de uma nação. Segundo o autor, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes. Ao apresentar esta teoria, usou o comércio entre Portugal e Inglaterra como exemplo demonstrativo.

A equivalência ricardiana, uma outra teoria, é um argumento que sugere que em certas circunstâncias, a escolha entre financiar as despesas através de impostos ou através do déficit não terá efeito na economia.
Ricardo apoiava a manutenção de um índice de desemprego, ele achava que se houvesse pessoas sem emprego quando um funcionário em uma empresa quisesse aumento o dono da empresa poderia demitir o funcionário conseguindo assim outra pessoa (no caso a desempregada) para trabalhar para a emprega com um salário menor ainda.
Grupo: Caroline P, Lucas Renault, Gabriel Lessa e Rafael Pazeto.